Medo de falar em publico

DESMISTIFICAR O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO


Hoje em dia grande parte das profissões incluem funções que exigem falar em público.
Reuniões com clientes, fornecedores, colaboradores, …
Apresentações … para responsáveis da mesma ou de outras organizações
Comunicações … na reunião de condomínio,
Etc…
São situações que se repetem com cada vez mais frequência na nossa vida profissional ou pessoal.

Onde reside afinal de contas o problema de falar em público?
Porque será que a maioria das pessoas, receiam enfrentar um público?

Para muitas pessoas, o medo de falar em publico é superior ao medo:
Alturas, insetos, andar de avião, Divórcio, Desemprego, Etc…

Afinal de contas;
De que temos receio?
O que realmente nos atemoriza?

Se pensarmos um pouco sobre o assunto, podemos facilmente perceber que:
O medo ou receio que sentimos não é real;
A nossa integridade física não está em causa;
Aconteça o que acontecer, ninguém nos vai agredir ou devorar.

Mas o problema é que o sentimos como se fosse real.
E desencadeamos uma série de mecanismos de defesa que ao invés de nos ajudar, só irá complicar.

O medo de falar em público pode ser transformado na nossa maior força.
Desde que o encaremos de uma forma positiva.
Há que transformar toda a nossa energia interna proveniente do medo em energia positiva.

Canalizando-a em direção ao sucesso:
Aceitar a situação como uma Aventura
Transformar o receio em força, é o nosso maior desafio para vencer o medo.

OS BENEFÍCIOS DO MEDO

A função principal do medo é assegurar a nossa proteção.
O medo apura os nossos sentidos, dado que nos permite ficar mais alerta.
É o medo que nos ajuda a dar uma guinada no volante para evitar um acidente; etc…

Em certas ocasiões, o medo pode mesmo multiplicar as nossas capacidades.
– Muitos atores dizem ter necessidade do medo para atuar com intensidade.
– Atletas dão o melhor de si nas competições, no momento em que o stress atinge o seu máximo.

Acredite: A função original do medo é assegurar a nossa proteção e levar-nos a ficar mais vigilantes.

Já ouviu a expressão “o medo tem olhos grandes”?

Isto é porque em situações de perigo, apresentarmos essa manifestação fisiológica:
Abrimos mais os olhos, para ver melhor onde se encontra o perigo e podermos agir rapidamente.
De repente, todo o nosso organismo está a postos para … fugir … ou entrar em ação.
E tudo isto acontece de forma quase instantânea.

O medo, descontrolado ou excessivo, pode prejudicar-nos:
Paralisar-nos no momento de iniciarmos a comunicação,
Fazer-nos suar “em bica”,
Dar-nos “volta ao estômago”,
Entre outros sintomas pouco agradáveis de recordar. 

Mas, se devidamente controlado e nas devidas proporções o  medo pode ser canalizado para atuar em nosso favor.

Sem medo
A nossa energia pode ser insuficiente para que a nossa mensagem passe com convicção e vivacidade.

Os grandes atores, cantores, etc… que têm exposição face ao público, referem que:
É ao medo que vão buscar a força anímica que alimenta o seu carisma.
Sem ele, o risco de insucesso seria muito maior.

Porque não seguir o seu exemplo e utilizar algumas das técnicas por eles utilizadas.
Se com eles funciona, não há nenhuma razão para que não funcione connosco.

O poder da palavra é das competências mais valorizadas
E dominar as técnicas que nos ajudam a ser bem sucedidos é fundamental.

O sucesso da comunicação passa sobretudo pela atenção que quem comunica dá:
Ao que vai comunicar
E a quem

A falta de preparação é por isso o maior erro em que podem cair os comunicadores.
O controlo da voz,
Os movimentos, a postura e os gestos,
A maneira como encaramos a audiência,
As pausas,
A dicção e a entoação que damos às frases

São competências chave que permitem transmitir mais dinâmica às nossas intervenções.
Para que uma comunicação seja bem sucedida

Temos que dominar três eixos fundamentais: 

Conhecer-se a si próprio,
Para que possa potenciar os seus pontos fortes
Controlar os seus pontos menos fortes,
Desenvolvendo uma comunicação verdadeira e genuína,
Que lhe permita chegar aos seus interlocutores num estilo único e original. 

Dominar bem o tema da sua apresentação
Isso dar-lhe-á segurança na forma como transmite as suas ideias
Permitirá passar uma imagem de confiança e credibilidade.

Conhecer bem a audiência,
Para que possa recorrer à linguagem certa,
Adequar o conteúdo e a forma da sua apresentação.

O grande objetivo é que o público entenda e se entusiasme com a sua apresentação.

Podemos assim dividir estas competências de comunicação em dois grandes grupos:
– Competências verbais – A forma como eu digo aquilo que digo;
– Competências não verbais – O que eu faço enquanto digo aquilo que digo;

Estruture os conteúdos
A estruturação dos conteúdos é fundamental para o sucesso da nossa apresentação.

Há quatro questões que deve colocar a si mesmo:
Qual é o tema?
Quem é o público?
Quais são as circunstâncias?
Quando é a apresentação?

TÉCNICAS PARA CONTROLAR O MEDO

O medo de falar em público é uma das emoções mais frequentemente referidas pelos profissionais da nossa sociedade.

Quando temos de falar em público, nos sentimos pressionados para:
Demonstrar um bom desempenho,
Sentimos a ser avaliados
Colegas, superiores hierárquicos, clientes,
Ou simplesmente uma audiência anónima e queremos ser bem sucedidos.

Conheça o seu público
Antes da apresentação deve reunir o máximo de informação possível sobre a assistência.
Investigue, leia, recolha informação e…prepare-se!

Tenha objetivos claros
Deixe perfeitamente claro para si mesmo qual o objetivo da apresentação.
Será bom comunicar ao público o seu objetivo.

Saiba lidar com interrupções
A melhor forma de evitar interrupções é antecipando-as.
Tal significa que é você, e não a audiência, quem vai levantar a questão.

As vantagens são evidentes:
É você quem determina o timing.
É você quem decide como lidar com o problema e o que dizer.

Crie harmonia com a audiência
As pessoas não estão dispostas a ouvir alguém com quem não se sentem em harmonia, nem por quem não sentem empatia.
Como bom comunicador, cabe-lhe harmonizar-se com a assistência.

Eis alguns conselhos úteis:
Demonstre respeito pelo público;
Utilize uma linguagem perceptível para a audiência;
Assegure-se de que existe um ambiente agradável na sala;
Mantenha o contacto ocular com a audiência;
Procure não criar distância entre si e o público;
Seja cooperante.

Defenda uma IDEIA e não a si mesmo

O ser humano busca aceitação
E quando se aumenta a quantidade de pessoas a chance de agradar a todos diminui.

O segredo para vencer o nervosismo ao falar em público é
Não se esquecer que está a defender uma ideia, não você mesmo.

Assim, mesmo que cometa alguns erros técnicos
Comportar-se com naturalidade e os ouvintes ainda vão acreditar nas suas palavras e aceitar a mensagem.

Controle no início
O início é o momento mais difícil da apresentação.
A adrenalina acabou de ser liberta e você está a tentar se posicionar e até ouvir o som da própria voz.

Saiba exatamente quais serão suas primeiras palavras.

Não confie na memória

Memorizar todas as palavras de uma apresentação, pode parecer seguro e que o vai deixar tranquilo.
Mas, a experiência demonstra que não!!

Ha o risco de esquecimento de uma palavra importante na ligação de duas ideias e a instabilidade e insegurança poderá atacar.

O pior é se decorar uma apresentação
É a pessoa não se preparar psicologicamente para falar de improviso.
E ao não encontrar a informação de que necessita, ficará sem saber como contornar o problema.

Não se precipite

Não comece logo a falar diante do público.
Ganhe tempo para se acalmar e queimar o excesso de adrenalina:
Ajuste o microfone,
Ajeite as suas notas/folhas de apoio,
Olhar para os diferentes lados da plateia, …
Dá tempo para ter um pouco mais de controle, e não demonstrar desconforto e a instabilidade emocional.

Relaxe

No momento antes da sua apresentação, não tente se lembrar de todos os detalhes.
Porque isso só irá trazer mais pressão.
Procure distrair-se, prestando atenção no que as pessoas estão a dizer e nos fatos à sua volta.

Treine em voz alta

Leitura diária em voz alta de textos de jornais, revistas ou livros pode ajudar a melhorar:
A pronúncia
A respirar melhor.

Fale com o espelho

O melhor exercício de oratória é praticar, principalmente a introdução e a conclusão.
Preste muita atenção aos gestos, porque devem de estar em harmonia com o discurso.

Pode também treinar com:
Um amigo ou familiar
Filmar a apresentação e depois avaliar-se.

Enfrente as “Brancas”

Não desespere se lhe acontecer
Mantenha a calma (embora não seja simples), e as suas chances de sucesso aumentarão.

1- Como primeira tentativa, repita as últimas frases que pronunciou,
Como se desejasse dar mais ênfase àquela informação.

2- Se não der certo, diga ‘na verdade o que eu quero dizer é…’.
Isto pode ajudar, porque o obriga a recontar a mensagem por outro caminho.

3- Se não funcionar:
Diga aos ouvintes que voltará a àquele ponto mais tarde.

Olhe para a plateia

A comunicação visual deve atingir três objetivos:
Observar a reação dos ouvintes;
Prestigiar a presença das pessoas
Quebrar a rigidez postural na hora de olhar para um lado e para o outro

Expressão corporal

Os dois maiores defeitos da gesticulação são a falta e o excesso de gestos
Sendo que o excesso costuma ser mais grave do que a falta.

Redes Socais

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Desenvolva a autoconfiança

Atitudes a tomar para desenvolver a autoconfiança 

Atitudes a tomar para desenvolver a autoconfiança:

1ª Atitude a tomar para desenvolver a autoconfiança:

ANALISAR O COMPORTAMENTO DE OUTROS COMUNICADORES
Pense um pouco sobre os comunicadores que aprecia
Político, Jornalista, Conferencista, Colegas de trabalho, etc…

Pense nas características que essas pessoas têm
Que lhe prendem a atenção e o fazem ser capaz de os ouvir com interesse e entusiasmo.

Registe as suas ideias sobre o assunto
Escreva para melhor entender do que é que mais gosta.

QUE ESTILO DE ORADOR AS PESSOAS MAIS GOSTAM
Certamente que não é dos que têm discursos longo e chato.

As pessoas gostam de um discurso que mais parece uma conversa alargada.

Isso cativa o publico:
– Pela dinâmica que imprimem ás palavras
– E porque estabelecem um diálogo com os espectadores, tornando-os parte ativa da apresentação.

Um bom orador faz uso da arte retórica
As pessoas preferem comunicadores que falem connosco e não para nós.

2ª Atitude a tomar para desenvolver a autoconfiança:

Pensar na importância que tem para si ser capaz de Falar em Publico

Vivemos numa sociedade que valoriza a capacidade e destreza de cada individuo.
As capacidades intelectuais, profissionais, …

Mesmo sem querer, fazemos juízos de valor pela forma:
Como a pessoa cumprimenta
Caminha
Fala
O entusiasmo e convicção com que se expressa
O tom de voz que tem
A postura
A clareza da linguagem

Tudo isto fazem-nos pensar que se trata de:
Um bom político ou um bom chefe
Ou um pobre coitado a quem não confiaríamos a mínima responsabilidade.

Se para nós é importante ser capaz de falar em publico, então é preciso tomar essa decisão e objetivo prioritário.

Querer é poder!

“Sentirmos capazes de nos tornarmos bons oradores e de enfrentar públicos sem medo, é meio caminho andado para o sucesso.” 

A PREPARAÇÃO e o TREINO constituem o principal caminho para a autoconfiança.
Aproveite todas as ocasiões que tiver para falar em público. 

3ª Atitude a tomar para desenvolver a autoconfiança:

PENSAR POSITIVO, PREDISPOR-SE MENTALMENTE PARA O SUCESSO

Querer ser capaz de falar, é a principal condição de sucesso.
Junte ao treino e prática, muita vontade e persistência.

HST    –           De como Julio César terá conquistado as ilhas Britânicas
Diz então que Júlio César ao desembarcar nas ilhas britânicas com as suas legiões, se deparou com um número inesperado de Bretões, situação que terá alarmado e amedrontado as tropas romanas.
De imediato, Júlio César pensou numa estratégia para levar os seus soldados a enfrentar, sem medo, os seus adversários.
Mandou todos os seus soldados para o alto de um penhasco, donde podiam ver o mar.
Depois, mandou incendiar todos os navios que lhes tinham servido de transporte e que eram o único meio de saída da ilha.

Solução
Avançar, Conquistar e Vencer ou Morrer.

Faça como Júlio César e as suas tropas, faça da sua fragilidade a sua força.
Enfrente cada situação como um desafio.
Seja um vencedor!

4ª Atitude a tomar para desenvolver a autoconfiança:

APROVEITE TODAS AS OPORTUNIDADES PARA PRATICAR

Sem treino e prática não há forma de ultrapassar o medo de falar em publico.
Ninguém aprende a falar em público, sem falar em público.

Ler manuais sobre o assunto pode ser muito importante, mas praticar é muito mais.
Seria como aprender a andar de bicicleta por correspondência.
E como dizia alguém,
“Vergonha não é cair. Vergonha é não ser capaz de se levantar.”

TREINE O PROJETAR DA SUA VOZ COM CONVICÇÃO:
No café: “Um café (bica), se faz favor!”
No trabalho: “Muito bons dias meus senhores. Como estão deste ontem?!”
Condomínio: “Boa noite. Sou o morador do 3ºEsquerdo e hoje não pude deixar estar oportunidade para …”

Com os Filhos: “Meus filhos! Chamei-vos aqui para vos dizer que…”

5ª Atitude a tomar para desenvolver a autoconfiança:

FAÇA UMA PREPARAÇÃO CUIDADA E ATEMPADA

É meio caminho andado para nos sentirmos mais seguros, quando
Sabemos o que vamos dizer
Qual a sequência a fazer
Qual a história que vai ser contada de propósito
Qual a imagem “x” que vai ser projetada

Uma comunicação bem estruturada não é garantia absoluta de sucesso.
Mas a falta de preparação é certamente garantia de insucesso.

PREPARE-SE PREVIAMENTE

Não é DECORAR cada palavra do seu discurso.
Porque é muito maçador ouvir alguém a “desbobinar” uma palestra de forma mecânica e impessoal.

O fundamental da preparação passa por:
Organizar as ideias segundo uma sequência lógica e motivante para o nosso publico.
Preparar alguns auxiliares de memória, para podermos consultar sempre que necessário.
E na hora “H”, falar naturalmente, de forma espontânea.

6ª Atitude a tomar para desenvolver a autoconfiança:

MEDITE SOBRE O ASSUNTO
A primeira etapa da preparação não é feita por escrito, mas passa-se apenas na cabeça.

Quer dizer, pensar sobre o assunto:
Imaginar a situação nos seus vários contornos,
Quais os aspectos a abordar,
Qual o impacto que queremos criar, etc., etc. 

Só depois de assentar as ideias, é que iniciamos o processo de passar para o papel.

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Estratégias para motivar o público

ESTRATÉGIAS PARA MOTIVAR O PUBLICO

Há técnicas para Motivar e Persuadir o nosso publico que PODEM e DEVEM de ser usadas.
Se as pessoas estão lá, é porque estão interessadas no assunto.
Mas, há muitos fatores de destabilização que podem desviar a atenção das pessoas.

EXEMPLO
Está a falar com alguém ao telefone e de repente dá consigo a pensar em muitas coisas.

QUESTÕES A TER EM ATENÇÃO:

1- O Pensamento é muito Veloz
O pensamento processa-se a uma velocidade 4X superior à velocidade das palavras transmitida oralmente.
Quando o que se está a ouvir, não prende a atenção, deixamos de ouvir e refugiamo-nos nos pensamentos.

2- Possuímos Uma Audição Seletiva
Prestamos mais atenção ao que nos diz respeito, com os nossos interesses, gostos, valores, etc.

3- Ruídos e Interferências Externas
Ruídos e interferências externas que podem ser um factor destabilizador da nossa atenção.
Cadeira ranger, demasiado calor na sala, uma pessoa que tosse, pode ser o suficiente para nos distrair.
Se a pessoa não estiver verdadeiramente motivados para a escuta
Ela vai se distrair muito facilmente.
Mas se a pessoa estiver atenta e concentrada na mensagem
Ruídos ou interferências externas não surtem grande efeito.

ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

Toda a comunicação deve de ter uma estrutura lógica e perceptível
Para que possa facilmente ser acompanhada por aqueles que nos escutam.
Nada pior do que uma apresentação que começa com “Boa tarde, venho falar de …”
Fala o primeiro ponto, salta para os seguintes sem ninguém perceber.
Volta a trás com receio que alguém não tenha percebido algo.
E termina sem ninguém estar esperar, dizendo “E pronto, acabei.”
Pior do que isto, só um ataque de gaguez súbita…

O discurso deve estruturar-se em três partes:
1- INTRODUÇÃO: Diga o que lhes vai dizer
2- DESENVOLVIMENTO: Diga
3- CONCLUSÃO: Diga o que lhes disse

1) POR ONDE COMEÇAR?

Preparar uma comunicação acerca de um assunto que dominamos e que gostamos de partilhar com os outros, é sempre um momento de grande emoção.
Afinal de contas, há tanto para dizer sobre aquele assunto.

Por onde começar?
Por onde é que devemos começar a preparação da nossa comunicação?
Qual deverá ser a primeira coisa a fazer?
E a segunda?
Qual a melhor sequência de passos a seguir?

2) ESCOLHER O TEMA E DEPOIS PENSAR NO ASSUNTO

Pensar, imaginar o que pretendemos, avaliar a expectativa do nosso publico.
Delinear a ação na nossa cabeça antes de passar para o papel.
Esta é a parte que demora mais tempo.

3) Quanto tempo devemos gastar nesta fase?

Dependerá de vários fatores:
Tempo que falta para a apresentação
Duração da comunicação
Nivel de conhecimento que temos sobre o assunto
Quantidade de informação que temos disponível
Grau de experiência que se tem em fazer apresentações públicas

É PRECISO ADAPTAR A MENSAGEM AOS OUVINTES
Para os ouvintes, o importante não é o que nós pensamos ser o mais interessante e importante.
Mas, aquilo que eles desejam e querem saber sobre o nosso tema.
Afinal de contas, a comunicação destina-se a satisfazer nosso público e não apenas a nós próprios.
São eles que vão determinar se fomos ou não bem sucedidos.

Que importa termos um enorme conhecimento acerca de um assunto, mas ninguém entende?
Ter uma comunicação recheada de termos técnicos e científicos, mas que ninguém entende?
Que somos muito eruditos e conhecedores?

Se não soubermos planear a nossa comunicação de acordo com o publico, isso pode resultar num fracasso.

4) DESENVOLVER A AUTOCONFIANÇA

A primeira coisa a fazer é:
Fazer o levantamento das dificuldades e reconhecer a origem do problema.
“Se não soubermos para onde vamos, como vamos saber se lá chegámos?

Quais são as razões para que não seja capaz de falar em público?

A nível de voz
– Tem problemas fortes de gaguez?
– Voz inaudível ou outro tipo de problema vocal, impossível de ser torneado?

A nível de linguagem
– Não domina bem o português
– Tem graves dificuldades com a construção de frases
– Conjuga mal os verbos?

Ou seja
Existe algum obstáculo impossível de ultrapassar que o impeça fisicamente de falar em público?

Não?
Então quer dizer que o seu medo de falar em público não é um medo real, mas um medo presumível.
Provavelmente é um problema relacionado com a sua autoconfiança.

COMO RESOLVER ESTE PROBLEMA?
Desenvolver a autoconfiança e a coragem (o que requer muito treino e prática)

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Comunicação não verbal

COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL

Num processo de comunicação há um:
Emissor
Receptor
Um meio, pelo qual a mensagem é propagada
Esse meio ou canal pode ser verbal, corporal ou escrito.

Estudos mostram que o impacto de uma mensagem sobre o ouvinte está relacionado:
07% – palavras (o que a pessoa diz)
38% – tom de voz, inflexão (a maneira como fala)
55% – corpo, olhos, mãos, braços, pernas, dedos (expressão e gestos)

DICAS de Como Comunicar através da COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL:

Utilize os olhos para estabelecer contacto visual com a audiência para:
Estabelecer um contacto e interação com a pessoa.
Mostrar permanentemente o interesse que tem em captar a sua atenção.

– Procure manter-se de pé
Favorece o contacto visual
Dá uma imagem de segurança e convicção
Permite uma melhor vocalização

– Utilize as mãos
Fazendo gestos e movimentos que estejam de acordo com a mensagem
Facilitem a sua compreensão

– Mantenha uma expressão facial simpatica
A expressão facial deve de estar adequado aos sentimentos que pretende transmitir
Não esqueça que a forma de transmitir a mensagem é tão importante como a mensagem em si.

GESTOS E MOVIMENTOS COM AS MÃOS

Há quem diga que os gestos podem ser um fator de distração.
Por isso, devem ser mantidas junto ao corpo, ou em cima do púlpito.
Mas… será humanamente possível eliminar os nossos gestos naturais?

Os gestos das mãos podem facilitar a compreensão da mensagem e devem ter vida.
Não as impeça de viver.
Naturalmente, poderá apoiá-las, ou porque não, segurar uma esferográfica ou um apontador.
O importante é que se trate de um gesto natural e não rígido ou excessivo.

OLHAR

Para muitos, uma das maiores dificuldades de falar em publico é o olhar nos olhos dos participantes
Como forma de o evitar procuram um ponto no infinito (no fim do anfiteatro ou na porta da saída)
Outros refugiam-se no papel à sua frente.

Quais os resultados deste tipo de estratégia de fuga?
Não há público que aguente e o fracasso é quase sempre garantido.

Num grande auditório, isto é mais fácil de conseguir
Até se pode fixar pontos entre as pessoas
Olhar para o cimo das cabeças, evitando assim o contacto ocular fixo.

Numa sala de pequena dimensão, quando se fala para um grupo mais restrito
Esta pode ser uma dificuldade acrescida.
Deve resistir também à tentação de olhar apenas para uma ou duas pessoas conhecidas.
Ou apenas para alguém que parece estar a concordar consigo.

O contacto visual com o público tem uma importância crucial
No estabelecimento da relação com a audiência.
Por isso é fundamental manter o olhar distribuindo por todo o público.

Já agora, aproveite estes momentos para fazer uma LEITURA CORPORAL das pessoas.
“Lendo“ os rostos dos espectadores
Através de movimentos coletivos típicos
Acenos de cabeça,
Cruzar de pernas,
Tomar notas,
Coçar a cabeça,
Mexer nos papéis,

Procure ler os sinais de motivação ou de desinteresse.
Procure perceber o que eles estão a sentir

Não pode é permitir que o seu público fique desinteressado a sua mensagem.
O sucesso da sua apresentação mede-se em função do interesse revelado pelo público.

A POSTURA

Qual a posição mais conveniente durante o discurso?
Sentado ou de pé?
Isso depende de cada pessoa e da forma como ela se sentir mais à vontade.
Mas, deve lembrar-se que se permanecer de pé envolve mais a audiência.
Mover-se perante o público, ajuda a cativá-lo ou a conseguir um determinado efeito.

Quando estiver de pé, dê particular atenção à sua postura
O tronco bem firme, com os ombros levantados e o pescoço erguido;
Permite boa saída para o ar e por isso uma boa projeção da voz.

Não há regras rígidas sobre estes aspetos
O mais importante é que se sinta à vontade durante o seu discurso.

A postura ideal é aquela que respeita as leis da gravidade
Concentrando o peso da cabeça, tronco e braços no plano ósseo.

O alinhamento corporal deve ser:
Estável, mas não estático
Dinâmico e não fixo

Se sentir necessidade de se movimentar, faça-o.

Mas evite as seguintes situações:
Balançar o corpo para os lados ou para trás
Fazer gestos repetitivos sem qualquer significado
Meter as mãos nos bolsos

LINGUAGEM NÃO VERBAL

Conhece aquela frase que diz, “Não podemos não comunicar não verbalmente”
Isto é, quer queiramos ou não, mesmo quando estamos em silêncio, estamos a comunicar.

Formas de Comunicar SEM PALAVRAS:
Nossa postura
Nossa forma de vestir
Nossos gestos
Até a distância a que nos encontramos dos outros 

Estudos científicos revelam a importância atribuida a cada uma das componentes da comunicação.

Componente
55% – Física = A postura, a forma de vestir, o aspeto físico em geral
38% – Vocal = Entoação da voz
07% – Palavras = Palavras proferidas

Têm que se lhe diga, não é verdade?
Lembre-se por isso destes números quando estiver a preparar a sua comunicação.
Por isso dê uma atenção especial à sua aparência física, aos gestos e à sua voz.

LEMBRE-SE
A forma de transmitir uma mensagem é tão importante como a própria mensagem.

COMPONENTE VOCAL

A componente vocal é determinante no sucesso de uma apresentação

É a voz que:
Vai levar a mensagem aos ouvintes
Despertar o seu interesse e motivação
Estimular a curiosidade
Chamar a atenção, ou pelo contrário, empurrá-los para a sonolência.

Tirar partido da potencialidade da nossa voz
É uma das regras de ouro para ser bem sucedido!!

Em primeiro lugar, uma postura correta (ombros e cabeça levantados, olhando em frente)
Contribuirá para uma melhor colocação da voz
As cordas vocais localizadas na laringe ficam livres de qualquer pressão
E permite que o som saia sem esforço adicional

A palavra está intimamente ligada com a respiração
É durante o movimento da expiração que passando pela laringe, o sopro pulmonar é sonorizado, dando origem à voz
E depois, ao nível da faringe e dos órgãos da boca (palatino, língua e lábios) que a voz é articulada e se torna palavra

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Obstáculos ao falar em público

OBSTÁCULOS AO FALAR EM PÚBLICO

Muitas vezes, a dificuldade de falar em publico é um grande problema nos relacionamentos:
– Oportunidades são perdidas,
– Problemas ficam por resolver ou até ficam maiores com a má comunicação.

COMO AGIR PERANTE OS IMPREVISTOS

Por mais que a nossa comunicação esteja bem preparada, há sempre imprevistos que não contávamos.
Temos que estar preparados para não ficarmos surpresos e em posição desconfortável.

Toca um telemóvel

Isto acontece com muita frequência e pode haver a necessidade de intervir.
O importante é não demonstrar grande contrariedade com a situação mas intervenha com algum humor.
Diga, por exemplo, “Se for para mim, diga por favor que não posso atender”
Sem humilhar ninguém, e demonstrando subtileza e bom humor.
Assim, passa a mensagem para que a situação não se repita e os outros desliguem os aparelhos.

Grupo de pessoas a rir

Há sempre uns engraçadinhos…
Diga, por exemplo, “Contem a piada também para nós, para nos rirmos também”
Não humilhou, mas passou a mensagem para todos

Como lidar com interlocutores difíceis

Para saber lidar com interlocutores difíceis é necessária alguma habilidade especial.
Deve de haver sempre uma Boa Atitude e uma boa dose de Bom Senso e Assertividade.

Alguns Principios Básicos importantes:
Mantenha a postura calma e tranquila.
Não se deixe influenciar pelo tom de voz ou gestos intimidatórios do interlocutor.
Centre-se na mensagem, não na pessoa.
Se puder, tente fazê-lo passar para o seu lado.
Depois de ouvir até ao fim, reformule a questão, confirme que é efetivamente essa a dúvida.
Use o seu conhecimento e preparação sobre o assunto para formular a resposta.
Evite personalizar a situação, entrando em ironias ou sarcasmos.
Leve a sério a pergunta e quem a faz.
Ao responder distribuía os olhares por toda a audiência, especialmente no dito interlocutor difícil.
Tente encontrar áreas de entendimento e estabelecer uma base comum.
Se for persistente, aceite a crítica e registe-a.
Diga que está disposto a trocar impressões particularmente.
Esteja preparado para admitir alguma falha ou erro, se efetivamente ocorreram.
Reaja sempre com delicadeza, mas evite lisonjear o interlocutor.
Volte rapidamente para a mensagem.
Aja com calma e serenidade.
Dê uma pausa antes de dar a resposta.
Não se esqueça de ouvir a pergunta até ao fim.
Nunca faça afirmações que não pode provar.

REGRAS PARA OUVIR AS QUESTÕES QUE SÃO COLOCADAS

Ouvir com atenção nem sempre é tarefa fácil.
Especialmente quando estamos emocionalmente alterados ou sob uma grande pressão, como quando se está em frente a um público.

Como Proceder
Não interrompa o interlocutor antes de ter compreendido o que ele tem para dizer;

Foque bem e concentrese na mensagem;

Demonstre que escuta também através da linguagem corporal;

Mantenha o contacto ocular com o interlocutor;

Inclinese ligeiramente para a frente;

Faça um gesto de confirmação de que compreendeu.
E então, decida que tipo de pergunta é que lhe foi colocada

Simples
Dê uma resposta curta e concisa.

Complicada
Relacione-a com os temas abordados, esclareça com um exemplo.
Resuma a resposta.

Uma para a qual não tem resposta
Diga que vai verificar e que depois entrará em contacto.

Preconceituosa ou com armadilha
Não responda, mas convide-o a voltar a falar no assunto mais tarde.
Dê a palavra a outra pessoa.

Pergunta divagação
Clarifique o que o interlocutor pretende ver esclarecido, responda diretamente.
Ou então, convide-o a falar consigo no final.

Pergunta repetida
Refira que esse assunto já foi abordado e resuma o que disse antes.

Irrelevante
Reconheça que pode ser interessante, mas não faz parte dos assuntos de hoje.

Comentário e não pergunta
Se estiver de acordo consigo, agradeça e continue.
Se estiver a discordar, faça o mesmo, agradeça e continue.

Múltipla
Diga que não tem tempo para responder a todas mas àquela que lhe parecer mais interessante.

Nota importante
Lembre-se que quando fazem perguntas é sinal de que o público está interessado.

Em resumo
– Oiça com atenção para ter a certeza que compreendeu a resposta;
– Agradeça, diga “Obrigado”
Decida que tipo de pergunta é.
– Responda à pergunta.
– Confirme se resolveu a dúvida perguntando “Fiz-me entender?” “Clarifiquei”, em vez de “Compreendeu?”.

– Dê respostas claras e diretas e passe a palavra a outra pessoa.
– Distribua os olhares por toda a assistência, com especial incidência na pessoa que fez a pergunta.

– No final, agradeça a todos e conclua.

COMO RESPONDER A QUESTÕES E OBJEÇÕES

É sempre um desafio, quando estamos a fazer um discurso e alguém levanta o braço para questionar algo.
Por mais preparados que estejamos, sabemos que muitas coisas podem acontecer.

É um dos momentos mais temidos por muitos dos comunicadores, porque, inconscientemente, sentimos que, aquele gesto pode transportar em si uma série de intenções – positivas ou negativas.

A melhor forma de gerir esta fase da comunicação é a sua preparação por antecipação.
Isto é, pensar previamente quais as perguntas e objeções possíveis de surgir.

Poderá, por exemplo, pedir a um amigo para testarem algumas perguntas.
Especialmente, as mais difíceis de responder. 

Desta forma, poderá treinar a sua capacidade de argumentação e de manter a calma.
Numa situação bastante complicada emocionalmente.

Pode mesmo preparar uns cartões auxiliares de memórias.
Com as hipóteses de perguntas e as respostas respetivas.

Poderá transformar este momento, em mais uma forma de surpreender as pessoas.
Demonstrar a sua competência no assunto.

QUANDO É ASOLADO POR UM EPISÓDIO DE MEDO/PÂNICO

Este é um dos momentos mais temidos: o de enfrentar a opinião do público.
É sempre bom contar com essa possibilidade, porque pode acontecer.

Os primeiros 30 a 60 segundos são sempre os mais difíceis de suportar.
Saiba, porém, que vai melhorar à medida que começar a falar.

Como proceder:

Movimente-se um pouco, respire com calma, ajeite as suas notas, acerte a altura do microfone.
Esses instantes são preciosos para conquistar um pouco de tranquilidade.

Comece a falar um pouco mais baixo e devagar
Para que a instabilidade provocada pelo nervosismo não seja percebida pela audiência.

Cumprimente as pessoas devagar
Pausadamente, para regular a respiração e habituar-se ao som da sua voz.
Esses cuidados aliados a um bom conhecimento do assunto e a correta ordenação das informações ajudarão a combater o nervosismo inicial.

O EQUIPAMENTO AVARIOU

Todos os equipamentos a utilizar durante a comunicação devem ser testados previamente.
No entanto, isso não impede que uma lâmpada se possa queimar, ou algum cabo se avarie.

CONSELHOS

Não fique zangado com o pessoal de apoio (pelo menos, “ao vivo”)
Se o fizer, transmitirá de imediato uma imagem de antipatia e falta de tato, o que, além de não resolver o problema, ainda lhe aumentará o nervosismo.

Prepare a sua comunicação com o auxílio de recursos, mas também sem eles

EXE Pretende PROJETAR alguns DISPOSITIVOS
Também deve ter esses DISPOSITIVOS IMPRESSOS ou as NOTAS IMPRESSAS.

EXE O microfone avariou ou a audiência é menor que o esperado
Muitas vezes, é melhor optar por falar sem ajudas, projetando a sua voz. 

ENGANAR-SE NA INFORMAÇÃO

Se eventualmente cometer um engano, deve corrigir o erro ou continuar a falar como se nada fosse?
Claro que isso depende do tipo de erro ocorrido.

Se transmitir uma informação incorreta, que ponha em causa a compreensão da mensagem
DEVE DE CORRIGIR O ERRO
EXE     Enganou-se no nome da pessoa, etc…

Se tratar-se de uma falha ao pronunciar uma palavra, tipo “pontapé na gramática”
DEIXE SEGUIR EM FRENTE porque não compromete a compreensão da mensagem.

Mas pode fragilizar a sua imagem de orador
Não há nada pior do que ouvir alguém dizer:
“Prontos!”, “A gente começámos a investigação…”, “Por exemplos, …”         etc…

Qualquer destes erros poderá comprometer seriamente a nossa credibilidade enquanto oradores.
E fazer esquecer tudo o resto que foi dito.

TER UMA “BRANCA”

Quando tudo está a correr bem, as ideias parecem fluir e o público está motivado, eis que de repente, se pensa: “O que é que eu vou dizer a seguir”
Ninguém está livre desse imprevisto.
Até os atores mais experientes passam por situações como estas. 

O que fazer?
1- É preciso tentar manter a serenidade.
Pode tentar lembrar-se novamente qual era a palavra ou frase que ia dizer.
Se não se recordar, não insista.
Para não ficar ainda mais nervoso e começará a demonstrá-lo.

2- Procure repetir a última frase, de preferência com palavras diferentes
Falando com mais energia, como se quisesse dar ênfase àquela mensagem.
Utilize uma frase do género: “Na verdade, o que eu quero dizer é que…” ou “Ou seja…” e insista reformulando o que acabou de dizer.
Provavelmente, isso dar-lhe-à tempo para se recordar.

Se mesmo assim não conseguir se lembrar do que deveria dizer
Continue calmo e diga aos ouvintes que mais à frente voltará a referir aquele assunto.
É quase certo que sem a pressão do momento e mais tranquilo irá se recordar do que queria dizer.

Caso não se lembre, nada de mais poderá acontecer.
Certamente que ninguém da assistência irá insistir sobre o assunto.

Notas importantes
Quão importantes são os apontamentos, os auxiliares de memória.
Onde deve de estar registado, todas as coisas que são mais passíveis de serem esquecidos, tais como:
Nomes de pessoas, Números,      Citações,        Histórias,      Anedotas,      etc.
Registe tudo, caso ocorra uma “branca” poderá dar sempre uma vista de olhos para recordar.

OUVE-SE UM BARULHO INESPERADO NA SALA

É nas situações difíceis que percebemos a verdadeira capacidade de gerir imprevistos.
Por isso, se algo de inesperado acontecer, reaja com “fair-play”.

HST    Presidente dos Estados Unidos, Ronald Regan.
Durante uma palestra acerca do desarmamento, com a sala repleta de altas individualidades e jornalistas, a mulher de Ronald Regan, que procurava entrar sem dar nas vistas, ao sentar-se na cadeira, fê-lo de tal forma que a cadeira se virou e ela ficou estatelada no chão, com as pernas para o ar.
(Já imaginou o espetáculo?)
Ronald Reagan pareceu não ficar minimamente afetado.
Depois de ter percebido que nada de grave tinha acontecido e a mulher estava restabelecida, aproveitou a situação e transformou-a num momento de bom humor.
(Disse mais ou menos isto)
“Combinei com a minha mulher que se se percebesse que estavam a ficar aborrecidos, ela usaria esse recurso para motivar a plateia, mas não pensei que fosse acontecer logo no início do discurso.”

A assistência explodiu em gargalhadas e a situação foi muito bem contornada.

Se algo de semelhante acontecer, não entre em pânico, brinque com a plateia, ironize consigo mesmo e conquistará a simpatia e a solidariedade dos ouvintes.

NUMA REUNIÃO OU ENCONTRO ALGUÉM LHE PEDE PARA FALAR DE IMPROVISO

Se de repente, alguém da mesa o decide chamar para fazer uma intervenção?
Por mais remota que possa ser essa possibilidade, devemos sempre de estar preparados.
Se mesmo assim o apanharem desprevenido

O melhor para se falar de improviso é falar de assuntos que domina com profundidade.
Algo que esteja relacionados com a sua atividade profissional, ao seu hobby, uma situação recente, etc…
Enquanto fala sobre assuntos que domina, conseguirá fazer um breve planeamento mental do que falar.
Assim, a audiência recebe a mensagem como sendo uma só desde o princípio até ao fim.
E fica a ideia que domina claramente o assunto, mesmo que tenho falado muito pouco do que foi pedido.

AUXILIARES NA COMUNICAÇÃO

O computador é o auxiliar mais utilizado hoje em dia, devido a ser possível utilizar tantas ferramentas ao mesmo tempo.

As principais vantagens reside:
– Na facilidade de atualizar, emendar, copiar, etc…          
Conciliar diversos tipos de auxiliares desde imagens, texto, diapositivos, gráficos, sons, videos, etc, tudo apenas com o toque de um dedo.
Mas, se a pessoa NÃO DOMINAR BEM o equipamento ou FALTAR a energia elétrica, por exemplo…

Não há técnico de informática que acuda.

Existe também um outro risco que se pode correr;

O deslumbramento pela tecnologia
A apresentação torna-se numa verdadeira “feira de vaidades”
Ficando o “auxiliar” o centro das atenções.

CUIDADOS A TER com a utilização do computador
Antes de começar:
– Verifique se tem toda a informação gravada em pelo menos dois suportes;
– Teste o seu material no equipamento que lhe disponibilizaram, se for preciso vá lá de véspera;
– Aprenda a trabalhar com o equipamento existente na sala.

Quando começar:
– Ligue o aparelho (alguns demoram algum tempo a iniciar);
– Apague a luz, se houver necessidade;
– Faça uma pausa – dê tempo ao público para ler ou observar as imagens;
– Explique o conteúdo do que vai mostrar;
– Olhe para a plateia, enquanto dá a sua explicação;
– Use um ponteiro luminoso ou o ponteiro incluindo no programa de power-point.

Verifique sempre:
– Se o software e sistema operativo do computador é compatível com aquele onde produziu a informação;
– Assegure-se que sabe manusear o equipamento;
– Assegure-se que todas as ligações estão bem efetuadas, cabos, tomadas, etc.;
– Confirme se o écran está posicionado de forma a não prejudicar a assistência.
– Garanta que todos os ficheiros estão prontos para ser abertos e projetados.

Quando terminar:
– Desligue ou coloque em stand-by o projector/computador;
– Acenda as luzes;
– Faça os seus comentários;
– Reinicie a operação caso tenha mais informação para projetar.

CUIDADOS A TER COM A PASSAGEM DE PEQUENOS FILMES (Curta Metragem)
Menos frequente, mas uma boa ferramenta.

Terá de ser apenas uns breves minutos, para não cansar a audiência
A não ser que seja um filme de excelente qualidade que agarre mesmo a assistência.

Antes de começar:
– Verifique se o filme transmite mesmo a mensagem pretendida;
– Assegure-se de que a sua mensagem e a mensagem do filme estão em sintonia;
– Aprenda a trabalhar com o equipamento existente na sala.

Quando começar:
– Comunique à audiência que vão ver um filme (a não ser que queira criar um efeito surpresa);
– Apague as luzes (ou peça para as apagar com um gesto combinado);
– Se pretende comentar um aspeto, pare o vídeo;
– Fale e depois recomece;
– Nunca fale por cima do narrador;
– Não interrompa demasiadas vezes a visualização do filme.

Verifique sempre:
– Confirme se o écran está posicionado de forma a não prejudicar a assistência.
– Garante que o filme esteja no início do que pretende projetar;

Quando terminar:
– Pare o vídeo.
– Acenda as luzes.
– Faça os seus comentários finais ou peça-os à assistência. 

REGRAS DE UTILIZAÇÃO DOS AUXILIARES VISUAIS, AUDIOVISUAIS E MULTIMEDIA

Quadro de papel ou Flip-chart
Os quadros de papel, também designados por flip-chart são um excelente auxiliar para apresentações para pequenos grupos ou para sessões de briefings.
– Podem ser preparados previamente e adicionada informação durante o decorrer da apresentação.
– São muito úteis se pretendemos solicitar a opinião do público e registar as suas ideias.

Assim, consegue-se criar um maior envolvimento e de interação com a assistência.

Aspetos que convêm ter em linha de conta quando o for utilizar:

Antes de começar:
– Escreva sempre com letra bem legível, de preferência, maiúsculas de impressa;
– Faça as letras de tamanho suficientemente grande para que se possa ler no fundo da sala – mínimo de 6 cm para os títulos e 3cm para o corpo da letra;
– Use canetas grossas de ponta de feltro e de cores fortes (preto, azul, vermelho, verde, por exemplo);
Não use mais de três cores, para não se tornar demasiado irritante;
– Deixe bastante espaço em branco entre as frases ou esquemas;
– Pode registar as ideias principais a lápis, de modo a que apenas você possa ler;
Marque a folha anotada num dos cantos para que possa aceder imediatamente à página certa.

Quando começar:
– Não fale e escreva ao mesmo tempo.
Para não perder o contacto visual e atenção da assistência
E para não inibir a projeção da sua voz;
– Introduza – pare – mostre – pare – fale/peça comentários;
Coloque-se ao lado e não à frente do flip-chart quando estiver a escrever e a falar.

Verifique sempre:
– Se o flip-chart está bem posicionado de modo a que todos possam ver;
– Se tem canetas nas cores necessárias e nas devidas condições;
– Se tem folhas suficientes;
– Se tem as suas “cábulas” bem camufladas.

Quando terminar:
– Vire para uma folha em branco;
– Não deixe nunca à vista a folha escrita com o tema anterior;
– Quando acabar de escrever, coloque os marcadores na prateleira para não ter a tentação de começar a manipulá-los com as mãos.

TIPOS DE AUXILIARES

Considero como auxiliares todos os recursos que nos permitam aumentar o impacto da nossa comunicação. 

Assim, dividimos os auxiliares em dois grandes grupos:
VISUAIS e AUDIOVISUAIS

Os principais tipos de auxiliares visuais utilizados hoje em dia são:
Os gráficos de computador,
Os slides
Os quadros de folhas, também designados por flip-chart.
Os videogramas também podem ser utilizados, para situações muito específicas.
Materiais de Apoio – Textos, Gráficos, Esquemas, Diagramas, Estatísticas, …

AUXILIARES NAS APRESENTAÇÕES EM PÚBLICO

Os auxiliares são essenciais para uma comunicação ser bem sucedida.
Neles se incluem as ajudas visuais e audiovisuais, bem como os materiais de apoio.

As ajudas visuais ou audiovisuais tem como principal objetivo:
Facilitar a apreensão da mensagem, reforçando-a.
“Uma imagem diz mais que mil palavras”, é uma frase que expressa bem o que quero dizer.

Esquemas, diagramas, imagens, gráficos, filmes, servem para:
Aumentar o interesse,
Manter a atenção,
Consolidar ideias
Facilitar a retenção e memorização dos aspetos chave.

Relembramos que retemos cerca de:
10% do que lemos, 20% do que ouvimos, 20% do que vemos e 50% do que vemos e ouvimos ao mesmo tempo.

Por isso é importante o processo de memorização e retenção de informação.
De utilizar todos os meios possíveis para cativar e reter a atenção dos nossos ouvintes.

EXPRESSÃO FACIAL

A expressão gestual, pode e deve, acompanhar a expressão oral.
Sublinhando e reforçando as suas afirmações.
A expressão facial deve ajustar-se ao assunto do qual se está falar. 

Por exemplo
Se se pretende fazer rir o público, a expressão deve conter o sentido irónico do que estamos a referir.

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Arte da Comunicação

ARTE DA COMUNICAÇÃO

Pontos

Procure ser melhor

Resumo

Um bom comunicador tem a sabedoria de escolher bem as palavras e o talento de as articular bem...

Quem comunica de forma complicada e difícil, usando um vocabulário hermético, não comunica, mas antes isola, exclui, discrimina; está tão-somente a pensar em si e não em quem o ouve ou lê.

Temas

Muitos são os obstáculos e dificuldades existentes perante um publico.
A comunicação vai muito para além das palavras.
Um publico motivado é um caminho facilitado.
Um orador com baixa autoestima é um orador enfraquecido.
O medo é terrivél mas quando controla torna-se uma vantagem.
A linguagem corporal de um orador fala mais alto que as suas palavras.
Conheça os sinais da linguagem corporal de quem está ao seu redor.
Comunique-se de forma eficaz, tirando proveito de todo o corpo.

Resultados:

Comunicar bem é, pois, saber articular habilmente as várias componentes da gramática: escolher bem as palavras, combiná-las o melhor possível e, por fim, colocar adornos estilísticos com conta, peso e medida. São estes adornos que conferem valor, carisma e impacto à nossa comunicação e que podem (ou não) tocar, emocionar e inspirar quem nos ouve ou lê.

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Analise Swot

Análise Swot

Pontos

Procure ser melhor

Resumo

A análise SWOT deve-se fazer continuamente...

Assim, a análise SWOT é feita a dois níveis: interno e externo. Internamente, são diagnosticados os pontos fortes e fracos. Já as oportunidades e as ameaças resultam de uma análise à envolvente externa à empresa.

Análise Swot

SWOT é a abreviatura de Palavras em Inglês que significa:

– Força | Fraqueza | Oportunidades| Ameaças.

Alguns destes fatores podem ser controlados pelo gestor/empresário.

Uma empresa que nunca deixa de pensar na sua posição estratégica vai estar em constante crescimento, impedindo assim que fique estagnada.

É importante entender que a Análise Swot é um exercício para tirar uma empresa da estagnação.

Resultados:

Ao detetar eventuais problemas, poder-se-á focar nas respostas. A nível externo, pode ser a forma de tentar fazer face à concorrência, aproveitando as suas fragilidades.

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